Diferente do mosquito transmissor da dengue, o ‘mosquito palha’ não precisa de água, mas sim de matéria orgânica para se desenvolver.
A equipe da Vigilância Epidemiológica aprofundou os conhecimentos, participando na quarta-feira, 20 de agosto, de uma reunião técnica sobre a doença desenvolvido pelo Instituto Adolfo Lutz regional Bauru e Instituto Pasteur.
Além de destacar o cenário atual, no evento foram apresentadas ações de combate ao mosquito vetor da Leishmaniose. “Todos os anos, participamos dessa iniciativa para, além de nos atualizarmos, compartilhar nosso trabalho, contribuindo para o controle e a prevenção da zoonose no município. Novamente, foi muito positivo”, ressaltou a chefe do setor de Vigilância Epidemiológica, Vanessa Navarro.
A Leishmaniose Visceral é uma doença grave que pode atingir humanos e animais, causada pelos protozoários da espécie Leishmania transmitida pela picada de insetos da subfamília dos flebotomíneos, conhecido como mosquito-palha. Em Bariri neste ano, foram registrados casos importados, nenhum autóctone.
“Todos os casos precisam ser comunicados, é compulsória, o profissional veterinário que deixar de comunicar o registro de caso, pode sofrer sanções profissionais e até perder o seu registro. Nós precisamos notificar o Estado sempre que um caso, seja autóctone ou importado seja registrado no município”, explica Vanessa.
Diferente do mosquito transmissor da dengue, o ‘mosquito palha’ não precisa de água, mas sim de matéria orgânica para se desenvolver. Por isso, Vanessa recomenda que medidas simples como a limpeza do quintal, eliminação de resíduos orgânicos e fontes de umidade são importantes para evitar ou reduzir a proliferação do vetor.
Os principais sintomas da leishmaniose visceral canina são febre irregular, apatia, emagrecimento, descamação e úlceras na pele, ceratoconjuntivite, coriza, diarreia, fezes sanguinolentas, vômitos, anemia. Frequentemente, a infecção progride lentamente para a morte.
Participaram dessa reunião no Instituto Adolf Lutz em Bauru, Ricardo e Regina da Sucen, Ivone do GVE, Neuziely vigilância sanitária, Helen do Instituto Pasteur, Vanessa e Meliane da Vigilância Epidemiologia e Karol coordenadora Assistência Básica de Saúde
Fonte: Ascom Prefeitura de Bariri
Local: Bariri