A prefeita Deo Marino visitou, na tarde desta segunda-feira, médicos que chegaram a Bariri recentemente, e que já estão atendendo a população da cidade. Na visita que fez ao Posto de Saúde da Família (PSF-2), ela pôde constatar a dedicação desses profissionais com o atendimento.
Em contato com os usuários, a prefeita Deo Marino pôde verificar também que a chegada dos novos médicos agilizou o atendimento na atenção básica. "A falta de profissionais estava penalizando a população de Bariri, que tinha que acordar de madrugada para conseguir uma consulta, e essa situação, a partir de agora, está mais tranquila" disse a prefeita.
O problema da falta de médicos não acontecia só em Bariri, era verificado em todo o país. Antes da chegada desses novos profissionais, o Brasil possuía menos de dois médicos para cada mil habitantes, bem distante da recomendação da Organização Mundial de Saúde e bem menor do que alguns outros países. Esse índice é de 3,2 na Argentina, 4 em Portugal e 2,6 nos Estados Unidos.
A prefeita Deo Marino explica que "no Brasil ainda havia uma distribuição desigual dos médicos, pois apenas 8% dos profissionais estavam em municípios com menos de 50 mil habitantes, como é o caso de Bariri". Ela conta que fez a solicitação ao ministério da saúde "depois que alguns concursos convocados por editais do nosso setor de saúde nem chegaram a ter inscrições".
Quatro profissionais indicados pelo ministério da saúde chegaram a Bariri em meados do mês de abril, e iniciaram a prestação de serviços em unidades básicas de saúde de Bariri, agora no início de maio. A prefeita Deo Marino explica ainda que "embora a atenção da população e da mídia esteja concentrada na vinda de novos profissionais, especialmente por causa da falta flagrante de médicos, o programa do governo federal não se limita a isso".
Segundo ela "além dos novos profissionais, contratados por um período de três anos, o programa prevê também o financiamento de novos equipamentos para os postos de atenção básica e a implantação de novos cursos de graduação em medicina, o que vai possibilitar que, em pouco tempo, os problemas de eventuais dificuldades com a estrutura das unidades básicas e de falta de profissionais sejam resolvidos de modo mais permanente".